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                                 milhões para os cofres de 91 prefeituras e do estado. O dinheiro, referente a 
processos julgados no ano passado, foi usado em despesas ilegais ou em 
compras consideradas superfaturadas. 
Para se ter Dimensão do valor, basta lembrar que menos da metade 
dessa quantia - R$ 48 milhões - foi pleiteada por prefeitos da Baixada 
Fluminense, em janeiro, para reconstruir regiões destruídas pelas 
chuvas. No auge da catástrofe, conseguiram o governo federal R$ 8 
milhões. 
Só não entra nessa lista a Prefeitura do Rio porque seus gastos
 são controlados pelo Tribunal de Contas do Município (TCM-RJ). O 
dinheiro terá que ser devolvido pelo gestor que cometeu a 
irregularidade. A relação é extensa. Tem mais de cem nomes, entre ex e 
atuais secretários, prefeitos, vereadores e responsáveis por setores e 
autarquias citados em quase 300 mil processos que tiveram decisão no 
plenário, em 2013. 
A quantia deve ser paga com recursos próprios. Em 2012, o valor determinado pelo tribunal para 
retornar aos cofres públicos foi de cerca de R$ 68 milhões, resultantes 
de 215 mil processos julgados e que acabaram em punição. 
Mas este não é o único dado que chama a atenção. Segundo o 
presidente do TCE-RJ, Jonas Lopes de Carvalho Junior, também em 2013, 
análises nos editais para realização de obras e compras, tanto de 
prefeituras como de órgãos estaduais, evitaram que R$ 3,08 bilhões fossem para o ralo. 
Essa conta veio de adequações de preços e revogações de concorrências 
públicas que não tiveram aprovação do Tribunal de Contas. Em 2012, essa 
quantia era de R$ 124 milhões, o que revela um acréscimo de mais 2.000% 
na quantia. 
Fonte: Jornal O Dia 
                                
                                
                                
	                            
	                             
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